quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Hoje, começo a nossa história.

Cheguei de mansinho na porta da salinha de aula do Mateus prá buscá-lo. Infantil 2. Tudo tão lindo. Matriculamos ele em uma escola "normal" - desculpe a indelicadeza, não sei nem como me referir. Ele estava sentado de costas, junto com os outros coleguinhas, vários livrinhos em cima da mesinha. Ele mexia em um. Falei "Que cheiro bom de sabonete, de neném cheiroso". Ele se virou. Com expressão de nada no rosto, começou a se socar. Foi meu primeiro momento de "Oi, mãe". Não posso mentir para mim mesma, não vou ser hipócrita. Nesse momento, eu morri um pouquinho. Como morro todos os dias. E não quero mais isso. Não no sentido de não querer mais o meu filho. Não, nunca. Mas não quero mais assistir a essa situação sem ter a sensação de que lutei tudo, de que corri atrás de TODAS as alternativas que possam existir nesse mundo para dar o melhor para ele. Esse blog é para isso também. Às vezes precisamos simplesmente sentar, e pôr prá fora. Respirar. Às vezes - quase sempre, na verdade - é bom admitir que precisamos também de ajuda, de "socorro". Nós pais. MUITO.

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